Sem dúvida nenhuma subir o Alto da Boavista é o melhor hábito q mantenho como atividade física. Subo lá e volto bem. Sei q detonei umas arrobas, queimei banha, aumentei o VO2, enfim cumpri a missão do dia.
Mas o Alto vai além, muito além disso. Já me perguntaram se eu vou enjoar da subida. Q eu poderia acostumar e daí entrar em rotina e encher o saco. Acho mais fácil o Alto enjoar de mim e aos poucos não me deixar caminhar morro acima. O Alto é um aprendizado.
A gente ta sempre querendo o melhor, subir com tempo bom. Esse bom não é muito quente, nem muito frio. Ventania nem pensar, tem q correr uma brisa. O sol tem q estar na medida, nem esturricando, nem encoberto. Chover nem pensar. O tempo e suas condições devem ser perfeitas. Pois bem, assim eu acho q é possivel subir lá umas 3 vezes por ano. Se vc quer subir o Alto, seja escolhido, seja merecedor. Se ficar de quá quá quá, sugiro ir para Patópolis e caminhar com o Donald.
O Alto é duro, tem as estradas velhas q sào ingremes, o ar é bom, mas nas pricipais tem trafego, e um 233 pode passar queimando diesel. Motoristas mal educados, cachorros vadios, despachos, urubus e entidades urbanas. Algumas curvas com cheiro de podre, depois clareia e o céu azul com a floresta. Cheiro de mato.

A chuva, o frio, testam nossas defesas. Aumentando-as. Resistencia e endurancce. O Alto afia nossas facas.
Fim de tarde, escurece qdo a gente não espera. Chegar na Pracinha é sempre reconfortante, missào cumprida. É ir ao postinho e beber um café de maquina, desce como iguaria. A volta é rápida morro abaixo. Logo o Largo da Usina, Cde de Bonfim, Uruguai e estou em casa novamente.
Suor e bacon pro céu. Obrigado Alto da Boavista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário