
A exposição do trabalho de Janez Jansa é uma celebração a pequenos atos de liberdade, quase banais. O que transforma é acontecerem todos num mesmo lugar, com várias pessoas interagindo com a instalação q propõe pequenos atos, alguns ate transgressores, outros engraçados e a maioria banal. atos q passam desapercebidos numa vida, viram arte contemporãnea numa exposição ou galeria.
A vida contemporãnea é uma sequencia de banalidades glamourizadas, todos queremos ter algo além do comum, podemos blogar atos e pensamentos imbecis como esse, termos seguidores no twitter, postar vídeos tolos e celebrar o vazio de nossas vidas todos os dias.
Existe algo no obeso que se recusa a apenas isso. Ele também quer celebrar seu vazio a moda antiga, comendo e bebendo a valer. Se o passado pode nos ajudar a emagrecer deve ser algo estóico, algo frugal. Do contemporâneo devemos pensar o minimalismo.
É impossível gozar o tempo todo, não deveríamos buscar esta condição, a satisfação de uma reunião de amigos não precisa de música alta, churrasco e cerveja até a indigestão e a consciencia pesada no dia seguinte. Malhar como uma mula para comer como um cavalo tbém parece ser uma imbecilidade. Mas nós fazemos isso. Apertamos a dieta aqui, para encher o pandú adiante.
Queremos uma vida de highlights, mas talvez o segredo esteja numa visita a instalação de Janz Jansa num dia comum, fora da abertura, onde vc e a sua solidão naquela imensa instalção celebrando pequenos atos entre o banal e o transgressor parecem muito com nossa vida real, sem o excesso de gente a nossa volta, a coisa se reduz, diminui e toma sua real proporção. O que temos para celebrar ou rir?

Sei lá. Azul é a cor do dia de hoje.
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