
Tenho andado por aí com meus amigos ou em missões mais solitárias para além das trilhas. Ver um showzinho, reuniões, expedições em shoppings e restaurantes. Tudo território inóspito, campo minado prum gordo consciente de sua condição impermanente de emagrecimento e dieta em modo contínuo.
A vida lá fora segue sem a gente, ela não espera, ela segue na batida e na pressão de todo Santo dia.
Assim como segue a vida, as emoções e seus estados estão aí. Num dial q nem sempre temos controle, sentidos e sentimentos estão para serem sintonizados e transformados em energia de movimento e frenagem. Sem juízos de valores, apenas associo alegrias a conjunto e ebulição e a tristeza a alguma introspecção, isolamento e uma certa friagem. O acaso está aí pra mexer a vontade neste dial e na sintonia destes estados de emoções.
Há uma necessidade humana de desenvolver anticorpos ao acaso e suas armadilhas. Dispositivos, maneirismos e outros artifícios racionais ou instintivos, todos cedo ou tarde sucumbem diante da força do acaso. Consciente e atento a isso o negócio é tocar o barco sabendo q tanto qto cumprir a missão viver é preciso.

Parte da guerra se vence sabendo um pouco dos caminhos e da tropa com q se anda. Dos caminhos temos de nos preparar, pois nem sempre temos como saber a priori as curvas e retas q o compõem. Já a tropa não, vc pode muito bem estar com quem é interessante, necessário, amigo sei lá enfim, a seleção é muito mais próxima a vc e seu controle.
Este FDS foi um bom exemplo de q mesmo de estomago cotó e dieta, podemos encarar toda missão q se apresente.
Começou com a queda do planejado. Eu e mais dois guerreiros iríamos aproveitar a lua cheia pra um pernoite fotográfico na Pedra do Sino. A chuva inviabilizou a viagem.


Admitir q as vezes, pode ate rolar um certo banzo de vidas passadas, com alimentação desregrada e destilados. Vidas estas q me conduziram a um estado de prémorte e miserabilidade em exílio social, trocadas por uma maior atenção a mim mesmo é uma boa troca.


É isso aí.
Um comentário:
Quando você diz "compreender que não ter tudo o que se deseja está muito longe de um estado de infelicidade", me faz pensar nas coisas que realmente importam prá mim, independente de tudo que tenho sofrido nestes últimos anos. Longe de mim o papel de vítima, não me cai bem. O que desejo é ser feliz. E isto eu só consegui, quando percebi que felicidade não vem de fora prá dentro. O caminho é exatamente o oposto. Me delicio com os amigos, o cinema, o papo sério, as gargalhadas que gosto de dar, as brincadeiras que faço comigo, sozinha, em frente ao espelho. Amizade é um presente, e eu adoro isso. Quando falo de amizade, falo de sentimento, independente de laços de sangue. Meus irmãos são os melhores amigos que tenho. Conquistamos este sentimento no dia a dia, conversando, discutindo, se ajudando mutuamente e, principalmente, rindo muito junto, falando muita abobrinha. É uma pena que você não se lembre de Vera, moradora de Botafogo, que você não vê já faz um tempo. Mas não faz mal, eu me lembro bem de você. Figura: inteligente, gentil, sensível (mesmo tentando disfarçar)e muito charmoso. Quem sabe um dia você se lembre, né não?
Beijos,
Vera
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