Qdo a gente está de fora consegue ver q o círculo vicioso q nos prende, geralmente é um redemoinho. Ele nos prende exatamente por conta de dogmas de comodidade e conforto. Mesmo q estejamos manifestamente no fundo do poço, uma posição de conforto nos prende a ela como um charco movediço. Estamos sempre num emaranhado de dogmas, vícios, obrigações e algumas reecompensas.
No caso do obeso é fácil ver isso, somos dogmáticos não conseguimos uma série de coisas que nunca tentamos mudar de verdade: comer sem feijão, viver sem cocacola, abandonar o pão, achar um absurdo não poder comer um churrasco todo final de semana. Odiamos suar, não gostamos de roupas q apertem, mas não paramos de crescer dentro delas. Qdo perdemos peso depois de uma boa dieta, a comemoração é paradoxal e pantagruélica!
Surtar pode ser positivo, se for o início de pelo menos um erro inédito. Sim, surto pode ser a quebra e o afastamento deste redemoinho no pantano de vícios q vivemos. A tão propalada atitude pode ser interpretada como surto, ou não? Tem q se propor metas, novas metas. Correr atrás de novos modelos, novas práticas. Pra sair do atoleiro a tração é 4 por 4 e a marcha é pesada. Sem medo de lama, pq a bosta está em septicemia, tenha isso claro.
O surto é o estopim. A esperneada só é consistente, se for acompanhada de uma sequencia. DE uma situação desesperadora, não tem jeito, a solução é desesperadora também. Tem q espernear, fazer o upa, empurrar, puxar e qdo puder ficar de pé, plantar a base e aí sim respirar. Dúvida? Depois do surto não há espaço pra isso. Depois da porrada é partir atrás do crânio e só parar depois de pulverizá-lo. Mas e se não der certo?
Recupere o folego, administre as energias e parta pro pau novamente. Se sair do redemoinho é o q vc realmente quer, não tem jeito.
O gde cuidado com o surto é não reduzilo a pití. Mas este é outro papo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário