Agora, quase 6 meses depois, começo a ser inquirido por pessoas próximas a mim e a minha famíla, sobre o procedimento. Cada vez mais. Os resultados positivos atraem esta conversa, e não me nego a ela. Qdo digo minha rotina, muita gente torce a cara e argumentam, entre outras, a impossibilidade de seguir uma dieta por morarem com outras pessoas.
A menos que vc seja um ganso em uma fazenda produtora de patê, ninguem irá colocar um funil em sua boca e te entupir de comida. O que desce goela abaixo é de responsabilidade pessoal e intransferível. Lógico, entendo que as motivações a este ato podem ser manipuladas pelo entorno, uma visita trazendo bolinhos, amigos no boteco, ansiedades, madrugadas solitárias enfim... No entanto, tbém não podemos negar q o último ato, a bocada no quitute, é pessoal. Vc pode escolher sempre não comer. E vamos combinar q a operação é uma tremenda ajuda, um polenguinho com um cafézinho valem por uma refeição. Seguram a onda muito bem. A parte mecanica do comer ta garantida. Manter a mente dura é q são elas.
Entendo tbém que isso é bem complicado, nos ultimos 2 meses eu alarguei meu cardápio e estou novamente reduzindo-o. Anexei coisas que me trazem muito prazer, desceram muito bem, mas evidentemente atrapalharam o meu processo, açaí e chocolate. Entre o terceiro e o quarto mês foi o período q mais voltei a comer na rua, o quarto mes foi o q menos evaporei bacon. No quinto reduzi muito a ingesta de açaí e chocolate, voltei a perder mais de 6Kg por consulta.
Descobri outras maneiras de comer coisas geladas parecidas com sorvete ou açaí, congelo frutas menos calóricas, como mamão com manga, kiwi, morangos e banana. Batidos com um pouco dágua, leite ou suco de laranja, satisfazem minha tara por sorvetes. Chocolate é esquecer e se satisfazer com granola em barra e os resultados do emagrecer. Não é o mesmo, mas um café ajuda.
Moro sozinho, mas ando por aí, visito parentes e amigos, convivo e tenho q ser pleno socialmente, ou seja, tenho de frequentar mesas e compartilhar refeições. Acampo acompanhado, com meu soldo tenho de regular o q desce goela abaixo. Resistir e manter a mente afiada é uma necessidade, é vital.
Vida que segue.
4 comentários:
Oi...
Tem um bom tempo q nao deixo um comentario, porém nunca deixei de ler. Fico feliz , por ver c vc tá conseguindo se socializar c seus amigos , ainda q tenha este diferencial: estomago pequeno. Isso é bom , sei q deve ser importante , mesmo pq ninguém tem nada a ver c sua mudança de hábitos e tampouco os demais tem q "pagarem" por isso de alguma forma. Acredito q privar-se de certos eventos gastronomicos no início do tratamento, é preciso devido ao passado nao tão glorioso...
Qto ao sucesso é algo visível e notório em vc. Dar palavras pra akeles q querem saber...confesso q nao sou adepta dar maiores informações p qq um. Pode parecer arrogante, mas nao tenho a menor paciencia pra certas especulações da minha vida. Seguindo sempre uma idéia shakespeariana :"Dê a todos seu ouvido mas... a poucos sua palavra" ...
Isso é tudo...
Aw sim , como sempre digo pra vc: Parabéns e continue assim , gafanhoto.
bjs ( suzaninh@)
E afinal de contas, há de se ter vida social e aparentemente a regra básica é que viver em sociedade significa viver em torno da mesa, ao menos na minha família a coisa gira assim. Toda reunião traz consigo um novo desafio então, supere-o. Gostei mto da sua atitude.
Sempre um texto interessante de se ler!! :D
Bjoo, Nathara.
vou me espelhar em vc, meu caro.
quando vc disse que alargou o seu cardápio e precisa voltar a reduzí-lo pensei "é exatamente isso que eu preciso fazer" ;)
beijão,
bianca
Acho que esse é mesmo um dos 'insights' que vêm com o emagrecimento: escolhas e consequências. O espectro de prazeres aumenta e vc começa a pensar se comer tal coisa vale ou não a pena. O prazer de ficar magro é maior e mais duradouro do que o de comer chocolate? Concordo com vc que é, portanto, deixemos o chocolate. E essa é uma decisão feliz porque vc está bem consigo mesmo.
;-)
beijo,
Renata.
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