Uma coisa bastante irritante prum cara gordo é perguntar quanto ele pesa (já pesou, seu peso máximo, coisas deste tipo). Se a conversa for no meio de muita gente, podes crer que é derrubada. Eu me irrito, procuro não acusar o golpe, mas nunca passa batido. To com esse blog aqui onde eu coloco todos estes dados, geralmente procuro responder essas saias justas de primeira. Pior qdo depois de dizer a cifra, a interjeição do outro lado denota espanto. Quase sempre de pessoas com passado/presente paquidérmico como o meu. Pois bem, que se dane. Na próxima vez que me perguntarem talvez eu responda de primeira, ou erre o tempo de bola e transforme isso numa voadora.
O gordo é um bicho q sofre com a crueldade alheia, afinal o calcanhar de aquiles está ali no primeiro plano. Qquer que seja o debate o nervo a mostra pede uma dedada: Eu prefiro verde, eu gosto de azul e você seu gordo qual acha melhor? Poxa adorei aquele filme, eu também. Poxa gente, aquele filme tem um roteiro fraco... Porra gordo vc é muito chato. Já fui a um show em q na hora da jam (momento em q os artistas improvisam) todos iam solando em cima do tema, piano, bateria, sax e um baixista gordo. Todos se apresentaram, qdo chegou a vez do gordo solar, dois passinhos a frente, um slap com harmonico engatando um grito da platéia: AE GORDÃO!. Dois passinhos atrás e o solo acabou com o gordo tristinho. Na hora do time contra, gordo fica barrado, ou é levado com ódio pelo perdedor do par ou ímpar. É condenado ao gol e fica ali, com seu shortinho cavado tomando bolada. Enfim, muitos são os exemplos.
Qdo o maldito consegue emagrecer se transforma num tirano. Repara no q os outros comem, fala mal de tudo, entra numa de Cromwell das calorias. E lógico, pensa em suas pequenas vinganças e acaba exercendo seu pequeno poder em seus pares.
No caso mais específico do gastroplastizado, acho isso mais grave ainda. A maioria acredita q estirpar o estomago foi a cura da doença. Em pouco tempo alcança bons resultados, joga fora os sacos q usava como roupas, entra numas, aumenta o convívio social e em pouco tempo cai na tirania e no desbunde. A unica fuga que vejo desta condição é uma certa incorreção, exercer sempre um deboche para si próprio. Tomar conta do próprio metro quadrado. Sinceramente, liberdade tbém é pouco se importar com terceiros. De maneira ampla isso implica em viver e deixar viver. Antes de reparar se o alerta de outra esta ligado, procuro no painel do meu carro se tem algo piscando. Eu sei q posso ajudar outras pessoas, mas primeiro procuro ajudar a mim mesmo, pois sei q nessa vida maluca o mesmo drive de ajudar o outro passa pela crítica e a intromissão na vida alheia. Nem sempre vale a pena essa intervenção.
Coma seu gordo e seja feliz!
Um comentário:
sempre quis brincar de gangorra
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