
A ignorância é uma benção.
Eu acreditava nisso, sempre pensei que desconhecer alguma coisa muito boa, mas de acesso restrito, seria algo melhor que provar esta coisa vez por outra. Isto pode facilmente desdobrar em um comportamento adicto. E em termos de comida, bebidas e outras ingestas é.
Ok, vc bebeu um vinho de 200 US$ a garrafa em um viagem que fez em sua última estada no exterior. Hj está na Lapa e diante de uma caneca de 3 reais de cantina da serra, daí vc tem duas opções: se divertir com isso ou encher o saco de seus amigos falando pela décima vez sobre esta maldita garrafa de 200 US$.
A vida é para ser vivida no espaço-tempo, recordar pode ser viver se feito sem lamúrias. Não podemos trazer recordações que nos faça infelizes agora. Pra que? O futuro trará problemas, seu presente nunca é pleno, recordações ruins só deveriam servir de motivação para tocar o barco adiante.
Hj com estomago nanico, opção vegetariana ligada, nenhuma ingesta de líquidos gasosos, seria mentira dizer que não sinto falta de festivais pantagruélicos regados a cocacola e costelinha de porco. Nào sou petfreak, gosto de bichinhos de estimação mas prefiro ter times de botão, minha consciencia ecológica sabe q a pecuária detonam a camada de ozônio com arrotos e peidos de bois e outros bichos. Mas sim, tenho ainda um ou outro sapato de couro, alguns comprados por estética outros por preço mesmo.
Sim, eu gostaria de viver num mundo em q o mínimo de educação fosse regulado por uma gentileza cordata e inconteste. Mas o mundo no fim é uma cloaca medieval, onde o mesmo ecologista pósgraduado, leitor e cinéfilo fuma e vomita ao ar livre pra quem quiser ver. Todos somos Jekyll e Hyde, o segredo é como e onde manifestar estas personas. Conviver com a própria estupidez é uma arte. Aprender algo novo todos os dias é o que importa. Talvez a única coisa q possa libertar a gente de verdade.
O conhecimento é uma benção.

2 comentários:
Ótimo texto, Túlio!!! Bjão!
O presente é o passado e o futuro juntos
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