Alguns amigos mais próximos andam me cobrando um pouco mais de humor. Mas é dureza. Meu humor é meu, não posso adaptá-lo, ando tomando pancadas no
YouTube por conta dele. Até mesmo minha brincadeira com o América, o segundo time de todo mundo no RJ.

A brincadeira ali está mesmo na cara de quem acha q pesquisar algo no YouTube possa ser sério. Sério no sentido extremo da palavra, já q uma operação do porte da gastroplastia exige pesquisa mesmo. Já falei disso por aqui, toda operação tem seu risco, mas essa apesar de toda a evolução da técnica nunca será uma fimose, ou uma remoção de apendice.
Ao meu ver existe uma premissa quase estúpida de achar q os livros foram substítuidos por conteúdo audio visual. Me chamem de antigo, de retrógrado sim assumo isso. Um bom documentário é informativo, um execelente documentário faz vc ler um livro, começar o estudo em um determinado assunto. Nada além disso.
Sim o mundo hj em dia demanda muito conhecimento rápido, leituras na diagonal, vc tem q estar antenado, up to date ou o seja lá o q quer dizer. A merda acontece mesmo qdo vc tem de ir além de 5 minutos de conversa sobre um pretenso assunto q vc acha q conhece. Se rolar uma folha de papel e 30 linhas a serem escritas, acho q rola até depressão.
Eu faço documentários. Eu trabalho com vídeos, sim e sou presunçoso, acho q faço coisas legais, q fazem pensar, q trazem conhecimento entre outras baboseiras. Qdo me afasto no tempo do q fiz, vejo q sequer arranhei estas coisas, as pessoas são pouco tocadas por esse ou aquele filme. Nào sei quantificar isso. Posso falar por mim,
Ilha das Flores do Jorge Furtado vem a minha cabeça nesse momento. Gostaria de ser arrogante e citar Fellini 8 e 1/2, mas não posso é um gde filme italiano. Ilha das Flores é brasileiro, curta-metragem me diz muito mais. Nesse momento especialmente.

Esse ano no entanto li alguns livros q ecoam em minha cabeça. Alguma coisa da série de análises do q é líquido na contemporaneidade de Zigmut Bauman, textos sobre gastroplastia e reconstrução de identidade, livros sobre Teoria de Documentário do Bill Nichols, reli coisas do Edgar A. Poe. Textos sobre roteiro e narrativa.
Tenho dedicado um esforço gde a derreter o bacon acumulado, a banha amarela instalada. Emagrecer é mais fácil q aprender coisas novas. Vou morrer tentando.
Contudo, é bom curtir o caminho, já q a chegada ainda está distante.
Rir menos, mas sem diminuir a qualidade da gargalhada.
Ah e viva a inclusão digital pois até uma mula como eu tem direito de ligar uma camera e falar com ela.